Aposto que quando você pensa em EaD, logo já associa a aprendizagem pela internet, né? Afinal, não foi assim que ele nasceu? Embora seja esse o pensamento de muitas pessoas, não é totalmente verdade. Por isso, hoje vamos te contar a história do ensino a distância em SST.
O ensino a distância já existe desde o século XVIII e, desde então, vem se apoiando em diferentes meios para transmitir sua mensagem e repassar conhecimento. Ao longo da história, o EaD se adaptou de cursos por correspondência, rádio, televisão, telefone até o mais recente: a internet.
Também é importante notar que, mesmo há 3 séculos, o EaD não era exclusivo para estudos acadêmicos. Desde o começo se comprometeu com cursos para a formação profissional das pessoas – mesmo que o ensino a distância em SST ainda seja algo recente.
De acordo com as pesquisas, o ensino a distância começou no século XVIII, em Boston, nos Estados Unidos. Mais precisamente em 1728, quando um curso de taquigrafia começou a ser ofertado.
As aulas consistiam em uma troca de correspondências e, por muito tempo, esse foi o principal meio de condução dos cursos à distância. Além disso, também era comum que fossem oferecidos cursos de escrita nesse método, pois eram mais simples.
Já no século XIX, a inovação surgiu na Alemanha, quando cursos de línguas começaram a ser oferecidos via correspondência. Também foi nesse período que a Universidade de Londres passou a oferecer cursos de graduação a distância.
Já no século XX, com a popularização de eletrônicos como rádio e televisão, o EaD se transformou mais uma vez. Agora, as pessoas que se inscreviam nas aulas a distância – fossem elas cursos profissionalizantes ou acadêmicos – recebiam o material de estudo por correspondência e acompanhavam as aulas pelos aparelhos. Transformando o aprendizado em casa em uma tendência forte – como foi com o Telecurso 2000 aqui no Brasil.
No entanto, a verdadeira revolução aconteceu com o advento da internet e a criação do padrão SCORM, que permitiu o desenvolvimento de plataformas LMS, possibilitando que a aprendizagem pudesse acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora.
O uso da internet para o ensino a distância só começou a funcionar de verdade lá no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, quando desenvolveram o padrão SCORM.
Foi o SCORM que permitiu que os cursos desenvolvidos para a internet fossem escaláveis, já que criou um padrão de como eles deveriam ser feitos para que qualquer plataforma LMS pudesse rodá-los.
Além disso, o padrão permitiu que ações de capacitação prontas pudessem circular entre os sistemas de diferentes instituições. Ou seja: viabilizou o modelo de treinamentos de prateleira, onde é possível comprá-los de uma empresa terceira e aplicá-los no seu LMS ou simplesmente adquirir uma plataforma de terceiros com os cursos já disponíveis.
A partir da padronização desses treinamentos, permitiu-se o aperfeiçoamento não só dos ambientes virtuais (LMS ou AVA), mas também o desenvolvimento de novas tecnologias que melhorassem a experiência de aprendizagem, como: jogos corporativos, vídeos interativos, simuladores, e muito mais.
Agora que já entendemos como surgiu – e evoluiu – o EaD, vamos falar de sua aplicação nas áreas de treinamentos obrigatórios? Lá em 2016 existiu a Nota Técnica 283 que, por cautela, não autorizava o ensino a distância em SST.
O posicionamento da NT ia contra a visão do mercado, de desburocratizar e modernizar os treinamentos de saúde e segurança do trabalho. Atitude essa que, de acordo com a ABED (Associação Brasileira de Ensino a Distância), não só aumentaria os gostas das empresas que precisam capacitar seus colaboradores em SST, como ocasionaria na precarização do trabalho.
Isso porque, segundo a organização, os custos elevados fariam com que os treinamentos não fossem ofertados na frequência e da forma que deveriam. E isso faria com que os trabalhadores ficassem expostos a riscos ocupacionais. A estimativa da ABED foi que a “proibição” do ensino a distância em SST custaria cerca de R$4,1 bilhões por ano.
Foi em março de 2018 que tudo mudou para o ensino a distância em SST aqui no Brasil. Isso porque foi nesse ano que a Nota Técnica 54 foi publicada, derrubando a NT 283.
A NT 54 estabelecia as diretrizes para treinamentos obrigatórios por EaD e seu texto, mais tarde, serviu de base para a formulação da nova Norma Regulamentadora 1.
Como uma nota técnica, a NT 54 não tinha peso de lei, mas era uma recomendação para os treinamentos e reposicionava o então Ministério do Trabalho em favor do ensino a distância em SST – derrubando o mito criado pela NT 283 de que existiria qualquer risco em oferecer treinamentos normativos por EaD.
Um ano mais tarde, em junho de 2019, era publicado o novo texto da Norma Regulamentadora 1. Baseada na NT 54, a NR 1 trouxe diretrizes claras sobre o uso de EaD para a capacitação dos trabalhadores em saúde e segurança do trabalho.
Além disso, diferente da sua sucessora, que consistia em recomendações, a NR 1 tem peso de lei. Dessa forma, em 2019 o ensino a distância em SST foi regulamentado e legalizado, de maneira que não possa ser derrubado por uma nova NT. A partir desse ponto, empresas como a MTX Treinamentos passaram a ter ainda mais respaldo legal para atuar e oferecer inovação, modernidade e redução de custos as empresas.
Agora que você já está por dentro da história do EaD, o que acha de aplicar na sua empresa? Plataformas de ensino a distância em SST te auxiliam a oferecer treinamentos normativos a trabalhadores em áreas remotas, a diminuir o tempo de capacitação e a reduzir custos com os cursos. Além disso, elas também ajudam na compilação de dados importantes para a tomada de decisão dos gestores.
Está esperando o que para transformar a área de Saúde e Segurança do Trabalho?
Quando se fala em treinamentos de SST, a equipe da MTX é especialista no assunto. No início tudo era novo, inclusive pra mim, porém percebi que era possível implantar os treinamentos aqui na empresa. Hoje, colhemos os frutos, além de capacitar nossos colaboradores e estarmos conforme a legislação, estamos nos tornando uma empresa atenta à tecnologia de SST.
É gratificante saber que fui um dos idealizadores dos treinamentos EaD aqui na fábrica. Foram meses de reuniões e conversas internas antes de fecharmos contrato. O frio na barriga foi inevitável, mas valeu a pena. Os treinamentos EaD da MTX foram recebidos com entusiasmo e a sensação de dever cumprido é o que vou levar pra sempre na minha carreira.
Realizamos a parte teórica dos treinamentos na plataforma AVA da MTX e a parte prática também fazemos com a MTX Treinamentos. O lado positivo é que conseguimos manter uma padronização na capacitação dos nossos colaboradores nas nossas três unidades fabris e também no escritório sede em São Paulo.
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